15 janeiro 2009

RICARDO MORREU

Ricardo Montalbán. E perguntam: - Quem? Ricardo Montalbán, o Sr. Roarke da Ilha da Fantasia. É, aquele carinha que ficava junto com o anão Tattoo e era meio que Deus por aquelas ilhas. Um Deus bon-vivant, é verdade. Mas aí o Tattoo seria um Jesus Cristo baixinho e os caminhos a serem trilhados nesta crônica seriam outros. Mesmo porque Deus age por caminhos misteriosos, como dizem.

O Ricardo Montalbán foi um grande ator dos anos 50. Um Galã da Metro, o que não é pouco para as moçoilas dos tempos pós-guerra. E um galã com nome de Ricardo, que ainda por cima soa familiar por estas paragens. Hoje se diria latino ou hispano-americano, o grande hipócrito-eufemismo, para usar um eufemismo hipócrita. Um galã importado do México. Mas as moças babavam pelo Ricardo. E os rapazes babavam pelas moças. Acho que era assim naquele tempo. Depois é que tudo ficou mais confuso.

Mas Ricardo Montalbán morreu. Fez dezenas de filmes e mais outros tantos para
a tevê durante toda a sua vida. Entre tantos trabalhos, do “Verdugo de Sevilha” até “Jornada nas Estrelas”, ficou na memória a Ilha da Fantasia. Que, bem ou mal, me lembra outra ilha. E quem me lembraria Ricardo Montalbán o galã? O deus de uma ilha só?

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